As direções hidráulica, elétrica e eletrohidráulica estão ganhando espaço no mercado automotivo, deixando para trás, a direção manual, sistema totalmente mecânico, que exige maior esforço do motorista na hora das manobras.
Nos veículos leves, a direção hidráulica é constituída por caixa de direção tipo pinhão e cremalheira e contém reservatório de óleo, bomba hidráulica e tubulações de baixa e alta pressão. Esses componentes são importantes para auxiliar no movimento de rotação do volante, deixando a direção mais leve.
Para garantir o bom funcionamento do sistema é preciso trocar o fluido ou óleo hidráulico a cada 30 ou 50 mil quilômetros, pois se estiver abaixo do nível, a direção ficará pesada. Caso não alcance a quilometragem em dois anos, deve-se trocar mesmo assim.
Este tipo de óleo é muito importante, pois proporciona o auxílio hidráulico da caixa de direção e ajuda a controlar a temperatura dos elementos que compõem a caixa de direção. Ele tem durabilidade bem maior do que o óleo do motor, no entanto, quando vencido, pode causar o desgaste e a quebra de algumas peças.
Fluido mineral ou fluido sintético?
Enquanto o fluido mineral normalmente possui uma coloração vermelha, o fluido sintético verde. Além disso, ambos possuem odores diferentes. Nunca misture os dois! Normalmente, veículos produzidos no Brasil para o mercado brasileiro são desenvolvidos para trabalhar com fluido mineral. O correto é utilizar sempre o especificado no manual do proprietário do veículo, do contrário, as borrachas utilizadas nos componentes do sistema de direção podem se degradar.
Vazamentos:
Fique atento ao nível do reservatório. Um vazamento pode ser causado por dano da cremalheira ou na vedação. Ao notar o problema, vá imediatamente a uma mecânica especializada.